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sexta-feira, 23 de julho de 2010

“MÃES DA CANDELÁRIA” VOLTAM A SE ENCONTRAR.

Há exatos 17 anos, entrava para a história um dos mais covardes crimes cometidos por integrante da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Na madrugada de 23 de julho de 1993, oito pessoas entre menores e maiores foram assassinadas quando dormiam ao relento em frente a Igreja da Candelária, no Centro da cidade. Até hoje, ninguém descobriu ao certo o motivo da barbárie, mas, a hipótese mais aceita é que teria sido por vingança, porque , segundo investigações, um grupo de menores teria assaltado a mãe de um policial militar na manhã do dia 22, mas, mesmo assim não se descarta também a hispótese, de que os militares fizessem parte de um grupo de extermínio, cujo objbetivo era fazer uma “limpeza” no centro histórico da cidade. Por ironia do destino, o único sobreviente da chacina Sandro Barbosa do Nascimento protagonizou o sequestro do ônibus 174, que findou com a morte de um professora. Ao ser levado ao hospital por policiais militares, ele chegou morto. O episódio deu origem a um documentário lançado no ano de 2002, dirigido pelo cineasta José Padilha que arebatou diversos prêmios, dentre eles o Emmy Awards de 2005 como melhor documentário.
Na manhã desta sexta (23), as mães de Paulo Roberto de Oliveira ,Anderson de Oliveira Pereira, Marcelo Cândido de Jesus, Valdevino Miguel de Almeida, "Gambazinho", Leandro Santos da Conceição, Paulo José da Silva e Marcos Antônio Alves da Silva, participaram de um ato ecumênico na Candelária e depois caminharam até a Cinelândia, onde pediram mais uma vez, que a sociedade não deixe que o nesfasto epísódio caia no esquecimento. Também no manisfesto, elas lembraram o caso o trabalador Josenildo dos Santos, de quarenta e dois anos, que em 03 de abril de 2009 foi torturado e morto por policiais do 1º BPM, em um becono Largo da Coroa, com mais cinco pessoas. Os parentes do executado fizeram as investigações por conta própria e até hoje sofrem ameaças. A Organização de Direitos Humanos Anistia Inbternacional Social, em nota oficial pediu ao governo do estado, maior rigos na apuração do caso. Foi constrangedora a presença da polícia militar na manifestação.
Nota do Internauta: Se o jovem Rafael Mascarenhas não fosse filho de uma pessoa notória, seria mais um caso a fazer parte da estatística de mortos e mais uma vez com a conivência da policia militar do estado do Rio de Janeiro.

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