A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região conhecida como Volta Grande do Rio Xingu, continua causando polêmica entre ambientalistas e representantes de movimentos sociais. A obra orçada em R$ 19 bilhões deverá começar a funcionar em fevereiro de 2015, ma o seu término será em 2019 e segundo o governo gerará um total 11.233 Megawatts, com média de 4.571 MW, transformando-se na terceira maior do mundo, ficando atrás das Usinas de Três Gargantas, na China e da binacional Itaipu, a fronteira do Brasil com o Paraguai. Na noite da última sexta-feira (14), um grupo de manifestantes, inclusive indígenas, realizou um protesto nas escadarias da Câmara Municipal, no Centro do Rio, contra a construção. Eles diziam que o impacto ambiental será de grande proporção e trará prejuízos enorme a vida daqueles que habitam o local. Outra reivindicação dos manifestantes é a recuperação do prédio onde funcionava o antigo museu do índio no bairro do Maracanã, na Rua Mata Machado, inaugurada em 1953, que está abandonado desde a transferência para Botafogo em 1978, junto com a FUNAI. Preservar o museu é cultuar mais de 200 povos indígenas do Brasil. José Carlos Pereira de Carvalho – Rio de Janeiro.
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