Opinião
Segurança pública
'Tropa de elite ou loucademia de polícia?'
Publicada em 20/05/2010 às 13h56m Artigo do leitor José Carlos Pereira de Carvalho
Na última quarta-feira, um "bem treinado" policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) matou no Rio de Janeiro, numa operação policial, um cidadão que portava uma "arma de grosso calibre", denominada no meio profissional de furadeira. O militar, com 13 anos de Corporação, estava a 40 metros da vítima e sequer portava um binóculo, até mesmo para preservar sua integridade física, pois poderia ter mesmo uma arma de longo alcance apontada para ele.
Agora, a Corporação usa do corporativismo para dizer que o cabo "pensou" que estava agindo certo e, por pensar assim, cometeu um "lamentável" erro. Já o porta-voz da PM, que sequer encarava o jornalista durante a entrevista, disse que "três brados" foram dados para que o portador da furadeira largasse a "arma" e ele não obedeceu, daí o tiro fatal.
Numa operação que contava com um grande contingente, seria difícil cercar este homem, caso realmente ele portasse uma arma? Os sucessivos erros, onde vida de inocentes são ceifadas, demonstram que estamos longe de termos policias militares preparados para missões de grande proporções e estamos perto da realização de megaeventos. A população, estarrecida com o acontecimento, também está dando os "três brados" ditos pelo porta-voz e eles são: incompetência, incompetência, incompetência! Senhor trabalhador em obras e afins, ao menor sinal da presença de um PM, largue a furadeira e ponha as mãos para o alto. Sua vida estará a salvo. Este artigo foi escrito por um leitor do Globo.
Segurança pública
'Tropa de elite ou loucademia de polícia?'
Publicada em 20/05/2010 às 13h56m Artigo do leitor José Carlos Pereira de Carvalho
Na última quarta-feira, um "bem treinado" policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) matou no Rio de Janeiro, numa operação policial, um cidadão que portava uma "arma de grosso calibre", denominada no meio profissional de furadeira. O militar, com 13 anos de Corporação, estava a 40 metros da vítima e sequer portava um binóculo, até mesmo para preservar sua integridade física, pois poderia ter mesmo uma arma de longo alcance apontada para ele.
Agora, a Corporação usa do corporativismo para dizer que o cabo "pensou" que estava agindo certo e, por pensar assim, cometeu um "lamentável" erro. Já o porta-voz da PM, que sequer encarava o jornalista durante a entrevista, disse que "três brados" foram dados para que o portador da furadeira largasse a "arma" e ele não obedeceu, daí o tiro fatal.
Numa operação que contava com um grande contingente, seria difícil cercar este homem, caso realmente ele portasse uma arma? Os sucessivos erros, onde vida de inocentes são ceifadas, demonstram que estamos longe de termos policias militares preparados para missões de grande proporções e estamos perto da realização de megaeventos. A população, estarrecida com o acontecimento, também está dando os "três brados" ditos pelo porta-voz e eles são: incompetência, incompetência, incompetência! Senhor trabalhador em obras e afins, ao menor sinal da presença de um PM, largue a furadeira e ponha as mãos para o alto. Sua vida estará a salvo. Este artigo foi escrito por um leitor do Globo.
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